quarta-feira, 25 de abril de 2012

Escolas aproveitam o lixo orgânico e investem na reciclagem no Rio

Jovens aprendem a tornar a escola mais sustentável no subúrbio. Lixo orgânico pode virar adubo e ser comercializado no mercado. Transformar o lixo orgânico em adubo e reciclar o que é descartado diariamente são alternativas que minimizam o impacto ambiental do lixo nas grandes cidades. Mas, além disso, as práticas já rendem bons frutos e são opções rentáveis economicamente. Entre os jovens, a mudança de postura e a conscientização são fundamentais, o que pode ser alcançado através da inserção de simples conceitos nas escolas. Entre alunos do curso técnico em administração da escola Juscelino Kubitschek, no Jardim América, no subúrbio, reutilizar, reciclar e reaproveitar são palavras comuns. Na grade curricular obrigatória dos jovens está a Gestão Ambiental, na qual eles aprendem a tornar a escola mais sustentável. E o primeiro passo nessa tarefa foi a separação do lixo. A reformulação passou até pela cozinha, onde embalagens são separadas e depois recolhidas. As cascas e o que não podem ir para a panela são depositados em tonéis de lixo orgânico. Nesses tonéis os jovens depositam os restos de comida das refeições diárias. O tonel é levado para uma empresa em Magé, na Baixada Fluminense, onde começa um novo ciclo. No local, o lixo orgânico é totalmente reciclado e vira adubo. Todo o material oriundo das cozinhas é misturado ao capim ou a palha. Depois, uma solução de água e bactérias é despejada sobre a montanha de resíduo e, 30 dias depois, o monte de lixo e mato já tem outro aspecto. Essa transformação se chama compostagem. A fumaça que pode ser observada durante o processo significa que está acontecendo a fermentação de toda a mistura. São as microscópicas bactérias consumindo o material. Depois de triturar e peneirar, o lixo já não é mais lixo. O odor do adubo nem de longe lembra o cheiro do lixo. Testes feitos em laboratório a pedido da empresa mostram que a eficiência desse adubo é muito semelhante aos fertilizantes tradicionais, com a vantagem de não usar produtos químicos. Mesmo sendo um processo simples, o negócio, baseado na sustentabilidade, demorou a ganhar a confiança de muita gente, inclusive dos funcionários. Das cerca de dez toneladas de material orgânico que chegam semanalmente, duas viram adubo. O produto já é vendido para uma rede de supermercados, pequenos agricultores e paisagistas. Lucro com atividade poderia ser maior O grande problema, no entanto, é que a economia da reciclagem nem sempre fica no azul. O empresário Paulo Roberto tentou por sete anos reciclar garrafas pet, mas acabou desistindo. Resolveu investir só no alumínio reciclado. Por mês, a fábrica produz cinco mil toneladas. O quilo, comprado de sucateiros e cooperativas, sai em média a R$ 3,35. Depois de processado, é vendido a R$ 5,20. Entre os principais clientes da fábrica estão as indústrias automobilística, siderúrgica e da construção civil. Mas a empresa, que tem 300 funcionários, poderia produzir 30% mais, se não fosse pela falta matéria-prima. No ranking da reciclagem, o alumínio impera absoluto: 98% do que vai para o mercado consumidor é reaproveitado. O papelão fica em segundo, com 65%, seguido pelas garrafas pet, com 50%, o aço com 42%, o vidro com 41%, garrafas longa vida 19% e plástico com 14%. E o poder da reciclagem vai além, chegando ao lixo eletrônico. Na fábrica verde, que é uma iniciativa da Secretaria Estadual do Ambiente, os alunos da rede pública aprendem a dar um novo uso aos velhos computadores. A cada três máquinas doadas, uma sai funcionando. O projeto fica no conjunto de favelas do Alemão. Diante do que só parece sucata, jovens vêm reaprendendo o conceito de lixo. Fonte: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/rio-mais-limpo/noticia/2012/04/escolas-aproveitam-o-lixo-organico-e-investem-na-reciclagem-no-rio.html 13/04/2012

sexta-feira, 1 de julho de 2011

sábado, 18 de setembro de 2010

terça-feira, 24 de agosto de 2010

domingo, 6 de junho de 2010

JK Sustentável - Mês do Meio Ambiente

No mês do Meio Ambiente a ETEJK programou diversas atividades voltadas para questões socioambientais. Veja a seguir o folder com a a programação para os dias 9 e 14 de junho. Participe!!!!

 
 
 
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9 DE JUNHO
AUDITÓRIO
• 8h30 às 9h30 - Abertura/ Vídeos - Profª Deise Benther
• 9h30 às 10h20 - Repórter ambiental (vídeo)
• 10:30 às 12h - O lixo nosso de cada dia
• 13:30 às 14:30 - Repórter ambiental (vídeo)
• 14:30 às 15h30 - Dengue
Professores José Felipe dos Santos e Rosália do Nascimento
SALA 18 - 9 horas
• As florestas pedem socorro (Queimadas e Desmatamentos)
• Poluição do ar e Aquecimento Global
CORREDOR DOS LABORATÓRIOS DE ANÁLISES CLÍNICAS - EXPOSIÇÃO:
- Água sabendo usar não vai faltar!
- Os animais pedem socorro.
- Os Ecossistemas do Planeta.
- Alimentos transgênicos.
- Educação Ambiental.

14 DE JUNHO
Manhã:
9h às 10h
- Palestra: Turismo e Meio Ambiente - Profª Ana Cristina da Silva Costa
7h às 10h20min
- Oficina de Sabão caseiro - Profª Rosilda (alunos das turmas 210 e 211)
- Oficina de confecção de puff com garrafas pet - Profª Maria José
Distribuição de sacos de lixo para automóveis, confeccionados em TNT, pelos alunos, no sinal em frente ao JK - Professoras Gil e Gláucia (turmas 131, 220, 110, 111, 140, 240, 311, 211, 320, 321, 322 e 230)
Tarde:
13h às 14:30 - "A arte dos reciclados" - Exposição no pátio - Profª Rosilda e Maria Santiago (turma 120)
14:30h às 18h - Oficina de sabão caseiro - Profª Rosilda (turmas 220 e 221)
13h às 18h - Exposição de trabalhos sobre Meio Ambiente - Profª Maria Santiago e Rosilda (turmas 110, 111, 131, 141, 120 e 121)
16h30min – Palestra: "Mudanças Climáticas Globais" - Prof Fábio Tadeu de M. Santana

sábado, 5 de junho de 2010

Dia Mundial do Meio Ambiente

World Environment Day (WED)

O mundo celebra hoje a natureza. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 5 de junho de 1972, com objetivo de conscientizar o planeta sobre os males contra o ambiente, como a poluição do ar, do solo, da água; a redução da água potável e da biodiversidade; o desmatamento, e a destruição da camada de ozônio.
Mas , passados 38 anos, os danos à natureza estão ainda mais graves. "A conscientização ecológica seria o maior presente para o meio ambiente. O lixo jogado nos rios é preocupante. Só no Rio de Janeiro são 80 toneladas retiradas por mês das barreiras. Cada um tem que fazer sua parte para termos um mundo melhor", dá o recado Firmino Martins, presidente do Instituto Estadual do Ambiente (INEA)

Confint 2010 - 5 a 10 de junho (Brasília)

CONFERÊNCIA INTERNACIONAL INFANTO JUVENIL - BRASIL 2010

A Conferência Internacional Infantojuvenil – Vamos Cuidar do Planeta acontece de 5 a 10 de junho de 2010, em Brasília, e reunirá jovens e adolescentes de 12 a 15 nos para discutirem os problemas socioambientais globais, com foco nas mudanças do clima.
Esta iniciativa do governo brasileiro, por meio do Ministério da Educação, emerge da experiência de três Conferências Nacionais - Vamos cuidar do Brasil, entre 2003 e 2009, que envolveram 13 milhões de pessoas, em 20 mil escolas de todo o país.
Os principais objetivos da conferência são possibilitar que crianças e jovens do mundo todo se apropriem localmente de compromissos globais, assumindo responsabilidades para a construção de sociedades sustentáveis, e promover uma rede de cuidados com o planeta.
Atividades lúdicas, oficinas práticas, diálogos interculturais e intergeracionais serão os instrumentos por meio dos quais os cerca de 600 jovens e adolescentes participantes vão elaborar juntos o documento final da conferência - a Carta das Responsabilidades – Vamos cuidar do Planeta, na qual serão assumidas responsabilidades coletivas e ações que devem ser implementadas local e globalmente.
A Conferência Internacional é uma ação de educação ambiental de amplo alcance, já que a fase pré-conferência acontece nas escolas e em nível nacional em todos os países participantes, mobilizando estudantes, professores e as comunidades locais, e inserindo a temática ambiental no sistema formal de ensino.
A Conferência Internacional é um projeto que se insere na Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (2005-2014) da ONU.

Fonte: http://confint2010.mec.gov.br